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V MOSTRA DE POESIA CONTEMPORÂNEA DA APPERJ 2022

 CATEGORIA ESCRITA


LUIZ OTÁVIO OLIANI


POÉTICA 2022
                                              para Manuel Bandeira, in memoriam

estou farto das fake news
do lirismo assassinado
nas redes sociais

estou farto dos antivacinas
estou farto das tragédias
que podiam ser evitadas

estou farto de discursos novos
a repetir práticas velhas

abaixo quem defende Deus
e é o Diabo

todas palavras vazias
que atendem
ao rei no palácio

se o tridente espeta o povo
urge exorcizar
demônios

Luiz Otávio Oliani
Rio de Janeiro / Brasil





LUIZ OTÁVIO OLIANI cursou Letras e Direito. É professor e escritor. Publicou 18 livros: 10 de
poemas, 3 peças de teatro, 4 livros de contos e 1 título infantil.. Participa de mais de 200 obras
coletivas. Recebeu mais de 100 prêmios. Teve textos traduzidos para algumas línguas.


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CÁTIA GRANIÇO

 Brasilianos


Inspiradao no poema"Os Sapos" de Manuel Bandeira


Bradam os sapos de Bandeira:
- Foi? Fomos à guerra moderna.

Manuel, todo brasileiro: - Sapo só diz asneira.

Gritam os sapos parnasianos,
Inutilmente! - Rima com rima, que nada.
Dizemos nós, os "brasilianos".


E os versos livres eu recrio,
Numa liberdade inspirada.
Os sapos adormecem à beira do rio...

Cátia Graniço
Raiz da Serra, Magé / RJ.

Professora e Psicopedagoga. Transforma emoções em poesia.

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AMALRI NASCIMENTO
abaporu reloaded

Homenageada: Tarsila do Amaral

no extermínio
dos antropófagos
o lugar dos influencers

na mudança
da dieta dos abaporus
vendem-se carnes humanas
nas telas de websites

como visgo
disseminam ideias
pelas teias cibernéticas

assimilar qualidades
ficou mais fácil

o desejado está a um clique

Amalri Nascimento
Rio de Janeiro



Amalri Nascimento é Suboficial da reserva da Marinha do Brasil, poeta potiguar, radicado
no Rio de Janeiro. No meio literário, é Membro Correspondente de várias entidades literárias;
Diretor-Secretário da Associação de Poetas no Estado do Rio de Janeiro (APPERJ). Autor premiado
em diversos concursos literários e tem participação em dezenas de antologias, coletâneas e revistas
literárias; Certificado “Melhores Contistas 2013”, pela Editora Mágico de Oz e Sociedade Cultural
da Ilha da Madeira/PT; possui o indicador “Autor - Estrelas Douradas” pela CBJE; possui um conto
vertido para o inglês e espanhol. Consta do Catálogo Brasileiro de Autores Brasileiros
Contemporâneos. Publicou Sob o farfalhar do juazeiro e outros contos que conto, Ed. Caçadores de
Sonhos/WI 2020 e Universo Multiverso, Poesia, Ed. Caçadores de Sonhos/Zaya Serviços Editoriais,
2022. Como Artista Plástico, autodidata, foi premiado em diversos Salões de Artes Plásticas,
promovidos e/ou apoiados pela SBBA.

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LUMA CARVALHO

Tropical
Texto dedicado à obra 
"Tropical" de Anita Malfatti
 
pelas entranhas da janela
a luz ardia, e eu me sentiria tropicália,
mais cedo ou mais tarde, eu adormeceria
a que ponto isso chegaria?

ao anoitecer já não existia mais luz,
a lua já se escondia entre os cabelos
grisalhos das nuvens,
e o meu peito tornou-se latente também.

quando o sol se abre, traz em mente
o sabor de fruta amarela,
o gosto do tropical ronda pela cidade,

as mulheres se escondem
através de seus vestidos brancos,

eu as imagino com uma coroa de frutas
em suas cabeças,
mas eu imagino também as suas lutas,
e é nesse ponto que meu coração grita em manifesto.

é nesse ponto que a rachadura traz luz,
e nessa hora meu peito não se esconde não.


Nome: Luma Carvalho
Capitão De Campos, PI.


Sou Luma Carvalho, mulher e nordestina.

 
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ANGELLA WAINS

SEMENTES NO JARDIM

Diálogo com a canção "JARDIM DE INFÂNCIA", 
obra composta e executada por GUIOMAR NOVAIS.

Da goiaba à alfazema,
Os aromas viajam
Por qualquer tempo
Nas manhãs frias
De Miguel Pereira
O cavalo Faixa Branca
Leva-me a passear
Sobre a terra molhada de orvalho
No teatro de arena
Da cabana no quintal
Meus bonecos atores
Ganham texto e vozes
Sou bailarina
Sou cantora
Penso um tanto
Que é puro sentido
Criar é uma verdade!
Vivo vestida de sorriso
Vivo
Meu pequeno jardim
Recebe a luz
Da liberdade
Tem as flores
Da tenra idade
Vez ou outra
Uma pétala
Vem beijar
Meu rosto

Angella Wains
Barra da Tijuca- 
Rio de Janeiro / RJ

Carioca, mãe, poeta, cantora, compositora, professora da Rede Municipal (Rio de
Janeiro). Livros lançados: A Ciranda dos Pirilampos (Ibis Libris, 2016)/ Guizos da
Inocência (Ventura Editora, 2021).


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MARIA DOLORES WANDERLEY

RIO DE JANEIRO

                                Dedicado a Mario de Andrade

A luz dessa cidade é de janeiro
é quente a luz dessa cidade
as bromélias transpiram,
transpiram os pequenos
rios e charcos
aterrados.

É úmida essa cidade, Mário
brotos passeiam pelas praias
tenros como plantas, cheios de graça
como orquídeas agarradas
às árvores.

Oh deus, quantos matizes
de verdes atlânticos
foram derrubados por este concreto
que nos une.



Maria Dolores Wanderley



Poeta, romancista, contista e artista plástica.
Natalense, mora no Rio de Janeiro desde 1982.
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ADRIANO ESPÍNOLA

TV BANDEIRA

                                                                                       Homenagem a Manuel Bandeira, 
                                                                                        parodiando "Poema do Beco"


Que importa a praia, a Bahia, a glória/
literária, a utopia no horizonte?/
-O que eu vejo é a tevê defronte.

Adriano Espínola

Adriano Espínola (Fortaleza-CE, 1952) é poeta, contista, ensaísta e crítico literário. Professor universitário. Membro do Pen Club do Brasil e da Academia Carioca de Letras. Mora no Rio.

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PAULO PINTO

A Semana em Sete Haicais
  
Homenagem aos principais 
modernistas que fizeram parte da 
Semana de Arte Moderna de 1922 
 
República Velha
Famílias quatrocentonas
A arte nas poltronas

Numa independência
Centenária, nacional
De berço imperial

Surge o movimento
De uma liberdade artística
E alma futurística

Heitor e os Andrades
Tarsila, Menotti e Anita
É som, cor e escrita!

A serviço da arte
Sem medida, sem amarra
Horizonte e garra!

Seguiram-se os dias
De um evento modernista
Luz em cada artista!

E aquela semana
Que abalou moldes tiranos
Já dura cem anosV

Paulo Pinto 
Rio de Janeiro

Um poeta classicamente contemporâneo.
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PAULO SÉRGIO KAJAL
POEMA 1 

 para Mário de Andrade


Entre o melhor e o pior
nunca serei o do meio
porque se me queres belo
pra ti serei feio
Se pedires pra eu acertar
errando tu estarás
Se me quiseres o melhor
pior eu farei
Porque se eu quiser ser o pior
melhor me tornarei.
Na verdade: a grandeza dos fatos
dos certos e dos errados
Está no lado escuro do claro.
Serei menos se eu imitar o mais
Mas, serei enorme se pequeno me encontrar
e maior se acreditar no menor.
Das virtudes cearei com as boas e as más.
Assim, tentando, ousando
e transformando em mim
o melhor que há na vida
e o que nela há de pior.

Paulo Sérgio Kajal
Rio de Janeiro/ RJ 

Paulo Sérgio Kajal, poetator iniciado nos Mistérios Sagrados de Lapêusis, imerso na profusão das noites urbanas, entusiasta da filosofia pilintriana e investigador do fenômeno de transcendência entre o Tosco e o Belo.
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LUCIANO LANZILLOTTI

BREVE COLCHA DE RETALHOS


dedicado a Mário de Andrade


É mais provável
que nenhuma das peças
que compõem
este corpo
seja enterrada
em São Paulo.

E que pouco saiba desse
e de outros estados brasileiros.

Nada conhecemos
de nós
dos outros
e a vida
breve colcha
de retalhos.

Luciano Lanzillotti
Doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ, autor de Geometria do Acaso (Dialética, 2021).
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MARVIN BERNARDO

Boa Safra
                                                       Homenageado: Di Cavalcante

SEMEAR, PLANTAR, MOLHAR O CHÃO
DA TERRA ABENÇOADA POR DEUS
TÃO DESEJADA PELOS OLHOS TEUS
QUE ASSISTEM AO MILAGRE DO PÃO

PERSISTIR, ARAR, MARCAR A MÃO
COM A DANÇA LOUCA DA ENXADA
INDO E VINDO COMO DESVAIRADA
ESPALHANDO PELA TERRA O GRÃO

VEM DO CÉU LÁGRIMAS DE VERÃO
NEBLINA VEM DO ALTO DA COLINA
PRIMAVERA, A FLOR QUE GERMINA
SÃO AS CORES DA NOVA ESTAÇÃO

CORAGEM NA MÃO E DEDICAÇÃO
AOS DETALHES VITAIS DA COLHEITA
BOA SAFRA, NOSSA VIDA ENDIREITA
ALIMENTANDO NOSSO CORAÇÃO

Marvin Bernado



Marcus Vinicius Bernardo (Marvin Bernardo) – natural do Rio de Janeiro, advogado, Diretor do Centro Cultural da OAB Barra da Tijuca, Diretor Jurídico da APPERJ, poeta, cantor, compositor, escreve desde os 15 anos de idade, participou de várias antologias de poesia, compôs 85 canções registradas, entre autorais e parcerias, tem 9 canções produzidas que se encontram nas plataformas digitais.


Di Cavalcanti (1897-1976), cujo nome de batismo era Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, foi um artista do modernismo brasileiro que retratou a cultura e o cotidiano do povo. Mesclando referências inovadoras das vanguardas da arte europeia, Di Cavalcanti é visto como um dos grandes nomes da pintura nacional. Realizou também trabalhos de ilustração, caricatura e cenografia, além de atuar no jornalismo.


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BRUNNO VIANNA

MODERNIDADE     

 

Referência à Anita Malfatti


     

Atônita ficou Anita

Quando Lobato escreveu

Uma crítica sobre a artista

Mas a importância do “caso Malfatti”

Foi logo confirmada por Mário de Andrade

Outro grande nome

Desses tempos de modernidade

Nasceu a consciência de revolta

E principalmente de coletividade.



Brunno Vianna de Andrade
Rio de Janeiro





Brunno Vianna de Andrade, por ofício, historiador. Por histórias, ator. Por janeiro, um rio. Pela música, compositor.

Por tudo isso, poeta, poema e sonhador.

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JOSÉ HENRIQUE CALAZANS

OUTRAS GARES

dialogando com Oswald de Andrade

infância

luvas espalmam a bola
a bicicleta roda roda
e bem perto do porto
um mar de uniformes

adolescência

atrás da porta
os livros
atrás dos livros
os óculos
atrás dos óculos
o silêncio

maturidade

farra de palavras
as paixões os porres a raiva
farra de palavras
a vida entre aplausos e vaias
farra de palavras
mil caminhos levando a nada

José Henrique Calazans
Rio de Janeiro/RJ

José Henrique Calazans é autor do livro de poemas Quem vai ler esta merda? e
colaborou com a dramaturgia das peças Rádio Tutuguri e Rádio Pirata. Atualmente
cursa Direção Teatral na UFRJ. Foi um dos organizadores do sarau POLEM.
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SANDRA ABREU


JANELA



Dedicado a Di Cavalcante


Hoje abri a janela do meu quarto e dei de cara com um cenário diferente. Há tempos eu não
fazia isso...Há tempos que não observava esse cenário, nossa..como mudou...
As árvores cresceram.
Algumas pessoas que antes habitavam o terreno, não estão mais lá. Está tão diferente...
Às vezes é assim: ficamos trancados nesse quarto, nesse nosso mundinho, sofrendo com dores
antigas, rindo com palavras bonitas, porém vazias, enquanto lá fora tudo se transforma.
O que não havia nasce, o que nasce cresce, o que cresce muda...
Hoje percebo que não foi só esse terreno que mudou. Eu também mudei junto com ele.
Talvez eu não possa afirmar que o verde do mato que cresceu de forma grandiosa, seja a
mesma quantidade de esperança que há dentro de mim.
Talvez aquele lixo acumulado no canto do quintal, seja o mesmo lixo que eu acumulo dentro
de mim: sentimentos e desejos que nunca me fizeram bem.
Talvez aqueles galhos de árvores que cobrem o telhado da casa, sejam os mesmos galhos que
eu uso para me esconder de tomar certas decisões que precisam ser tomadas e que por algum
motivo ainda não tomei.
Talvez aquele montinho de areia e pedras que eu avistava dessa janela e que agora não está
mais lá, sejam as barreiras que eu venho destruindo aqui dentro de mim.
Talvez as pessoas que foram embora do terreno, sejam as mesmas que eu deixei partir
enquanto estava trancada nesse quarto.
Mas talvez essas novas pessoas que hoje passam pelo quintal, sejam as mesmas que eu estou
me permitindo conhecer.
E talvez um dia elas também irão embora, assim como as outras.
Tudo mudou...
Menos a janela.
Ah, essa continua igual...
É claro que a poeira foi acrescentada à moldura dela, mas ainda sim é ela.
Tudo muda, tudo se transforma, tudo passa.
Querendo a gente ou não.
Mas algo permanece. Sim, a janela.
Aquela janela continua lá, no mesmo lugar, às vezes esperando apenas ser aberta.
A janela das lembranças...


Sandra Abreu
Jacarepaguá/ RJ

Sandra Abreu, atriz, bailarina do ventre e escritora

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ERIVAN AUGUSTO


MACUNAÍMA REVIVIDO

Homenageado: Mário de Andrade

Eis que que Macunaíma tenta retornar
Mas não encontra o mar e nem sua tribo
Na finada e triste Amazônia do XXI
O herói percebe que nada mudou
A malandragem, o engana que eu gosto
E as temerosas transações no Alvorada
Desgostoso, Macunaíma tenta sair
Das páginas da História, mas ele está vivo
Devidamente registrado na ABL
O presente é uma neblina densa
A se perder de vista, transformada
Em uma sombria escuridão!




Erivan Augusto Santana
Teixeira de Freitas – BA



Erivan Santana é professor, cronista e poeta, titular da cadeira 36 da Academia Teixeirense de Letras (ATL). Publicou “Para ler um poema” (2018) e o livro de crônicas “Tempos Sombrios: Instantâneos da Realidade” (2019), ambos editados pela Perse.




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SUZANA JORGE


(In Silhueta Fluida, não publicado)
MODERNISMOS

(A Oswald de Andrade)

Depois que os sapos coaxaram,
os eleva
dores sentaram-se à mesa,
os ventila
dores beberam champagne
nacional
e nenhum dos o
dores foi barrado no baile.
As meninas da gare
se vestiram
os lusíadas se despiram
os versos livres dançaram sonetos
e cantaram duetos
com os versos brancos
mientras Neruda entregava cartas
Cabral catava feijão
Clarice soprava pedras e
Vinicius fazia os três

Depois que os sapos coaxaram
O salão era só liberdades...

Suzana Jorge
Rio de Janeiro/RJ


Suzana Jorge é poeta, professora, revisora e consultora textual.
Integrante da ASOL e recentemente da APPERJ, encontra-se nas redes como
profsucarvalho. Autora de Textura Carioca (2017) e Perfume de
Asfalto (2021), foi vencedora no Festival PSG do Verso Falado 2021. É idealizadora do Projeto Poesia Convida - Releituras, e acredita que a poesia é um olhar tão simples quanto genial sobre o mundo.

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CRISTIANE GRANDO 


"a difícil arte de ler um poema em voz alta enquanto calça um tênis"

Homenagem a Manuel Bandeira


sem memória
teria sido quase impossível

poemas decorados
nos salvam
em muitos casos

corro atrasada
tenho pressa para sair
mil pensamentos passam
pela cabeça
e pela casa

escrever é um desafio?

Cristiane Grando
Cerquilho-SP

É poeta, tradutora, artista plastica. Escreve poesia em português, francês e espanhol, com 16 livros publicados em 5 países, em 6 línguas.
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RODRIGO FORTE
                                                         Dedicado a  Heitor Villa-Lobos

Sinto seu pensamento a me chamar
Vibro no mesmo equilíbrio
E em seu pensamento me conecto
Com uma harmonia perfeita

Pensamentos se entrelaçam
Com música,
Na mais intensa partitura

Ritmo e melodia fortes
Mas cristalinos e puros

No final,
a sonata completa agradece,
E resplandece todo o jardim


Rodrigo Frare Forte
Cerquilho - SP.

Nasceu em São Paulo, 1978. Vive atualmente em Cerquilho - SP.
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PAULO REIS

O HOMEM E A TERRA

Homenageado: Manuel Bandeira

Forneces-me o alimento
Devolvo-te o excremento
Cuspo e te piso
Corto tuas veias
E bebo o teu sangue
Arranco teus membros
Visto-te com roupas impermeáveis,
Impedindo que te banhes e respires.
Mas suportas calada!
Porque sabes que um dia
Render-me-ei a teus pés
Vestindo o que te arranquei,
Para que me engulas.
Então, serei pó
E como pó,
Sentirei o que sentes!

Paulo Reis
Nova Friburgo- RJ


PAULO REIS, nascido em 06/07/1964, é natural de São José do Ribeirão, Bom Jardim-RJ e residente em Nova Friburgo desde 1985. Formou-se em Letras pela Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia.
Possui poemas publicados em coletâneas, e-book, jornais e websites.

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KLARA RAKAL


 JUSTIFICATIVA

Que soluças tu,
Transido de frio,
Sapo-cururu
Da beira do rio...
(Manuel Bandeira)

É que em meu peito não vivem borboletas
Com suas asas em exata simetria, cores
Contrastando parnasianos tons
Volumetria em voos decassílabos
E perfeitos e importantes temas-casulos,
Não!
No meu peito sobrevivem, se tanto,
Os insistentes e desarmônicos coaxares da existência
Bem no fundo do brejo da minha alma que repentina
Desperta para o caos do verso livre
De culpas ou de rãs esperando maridos na festa do céu
Não há festa, ou há somente a funesta tentativa de apenas ser quem se é
E não importa sequer se os modernos dizem amém.

Klara Rakal
Portuguesa, Ilha do Governador.
Rio de Janeiro, RJ.

Klara Rakal é anagrama e nome literário da professora, escritora,poeta, promotora cultural e editora Karla Antunes. Dois livros de
poesia lançados: Rastro de Salamandra, 2017 e De Peito Aberto, 2020,
ambos pela VillarLuna Editora, além de participação em várias
antologias. Curadora do Sarau dos Bares, na Ilha do Governador.


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DENISE MORAES

FORÇA MOTRIZ

À obra O ABAPORU, de Tarsila do Amaral


Despontou no modernismo
em Capivari, Tarsila do Amaral.
Pintora da sua terra e do seu tempo
mundo afora viajou, buscando seu ideal.


Ao Brasil homenageou,
exaltando temas tropicais
deixou sua terra gravada
nas suas obras e legado.


Na antropofagia
ABAPORU se destacou
Na Semana da Arte Moderna,
seu nome imortalizou.

Denise Moraes
Vitória -ES

Denise Moraes, artista plástica, poeta, escritora, suas obras estão em Antologias nacionais e internacionais, ilustradora,membro da Academia Feminina Espírito-Santense de Letras, Superior em Letras e outros cursos extracurriculares.
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KARINE DIAS OLIVEIRA

VESTÍGIOS DE AMOR

Inspirada na vida e obra de Mário de Andrade

Vestígios de crime de amor
Em cenas que demonstram sinais de luta
Batalhas internas contra sentimentos distintos
Através das marcas das emoções
Que rompem e corrompem o campo da razão
Extrapolando as etapas...

Elementos de paixão escrachada
Por vezes, mal encarada
Outras vezes, imagens reais dos afagos
Das correlações em momentos únicos
Fatalidade desse amor
"Tiro certo" na alma... avassalador!

É sobre isso...
Receios e alegrias
Vontades represadas que apenas deságuam
Pra sonhar acordado
Pra municiar a paixão
No confronto entre abraços...

É sobre isso...
Corpos ardentes
Beijos molhados
Mentes insanas
Noites de verão e o luar espreitador!

Karine Dias Oliveira
Nova Friburgo- Rio de Janeiro

Professora. Pós-graduada em diversas áreas. Escritora de vários gêneros. Selecionada em inúmeras publicações, vencedora de Concursos Literários (além de menções honrosas e especiais)
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ISAAC DOMINGOS

PODEROSA NATUREZA


Destaco o poeta Manuel Bandeira - 1886-1968
Recifense como eu.

"Cada segundo que passa é um milagre que não se repete"
A rosa que desabrocha é outro milagre também.
A relva coberta de neve,
As aves que voam no céu,
Os seres que habitam na terra e nas profundezas dos mares,
Da physis proclamam o poder.

O serôdio fruto carnoso que socorre o faminto,
O veio d'água na pedra que refrigera o sedento,
A aurora sanguínea que anuncia o porvir do sol,
O rio que corre para o mar que faz o arbusto florescer
Da physis ressaltam o poder.

Ah! Três coisas me maravilham,
E como disse o sábio Salomão,
Prendem demais minha atenção:
"O caminho da águia no ar;
O caminho da cobra na penha e
O caminho do homem com uma mulher."
São quatro: "o caminho do navio no mar."

A pulga que desatina o leão
Da physis exalta o poder.

Já viste do pássaro o engenho
Quando constrói o seu ninho?
O pôr do sol no horizonte, já viste?
Os lírios do campo, já viste?
A artimanha de uma aranha
No seu eterno fiar, já viste?

Quedado e contemplativo
Apenas vou declarar:
Poderosa é a natureza.

Isaac Domingos da Silva – 30/03/1951.

Sócio Fundador da APPERJ.
Licenciado em Letras – UERJ 1979 e Filosofia – UERJ 2012.
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RENATO MASSARI

Dedico o poema a Mário de Andrade.
CANÇÃO

Para Cecília Meireles

Cecília querida,
Escrevo a canção
Quando tenho no coração
Um quê de esperança
Não esmaecida.


Querida Cecília,
A canção é uma ilha
Que não abandono,
Na paz ou na guerra,
Para outras terras ir habitar.


Cecília Querida,
Tu me inspiras
A escrever versos fecundos
Quase sempre imersos
Em estranhos mundos.


Querida Cecília,
A canção também é ferida
Que sangra da artéria principal,
Traz sempre um desejo indizível
Feito de sonho e de caos.

Renato Maassari
Copacabana, Rio de Janeiro/RJ

Renato Massari é professor universitário aposentado e autor, dentre outras obras, dos livros de poesia "Sentimentos, Sabores, Semblantes" (2a. edição, 2020) e "Vida, Um Glossário Poético" (2a. edição, 2022).
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CLAUDIA LUNA

 A ESPERA

Inspirado na Poesia A Rua, do jornalista, escritor e editor Cassiano Ricardo Leite

Espera-se que a fila diminua
Que a corrupção encolha
Que o juízo cresça
Floresça e apareça
Na cabeça avessa dos políticos.
Espera-se que o salário estique
Que o preço da comida adocique.
Espera-se que os filhos cresçam
E que na vida naturalmente aconteçam.
Espera-se que a chuva fique anêmica
Que a enchente da cidade seja seca
E que a seca umedeça
E nelas não perca :
A mulher, os amigos, a família, a cabeça.
Espera-se que assim permaneça
A esperança verde amarela
De acreditar que um dia
Deus proverá !
E tudo vai melhorar.....
SERÁ?

Cláudia Luna- RJ



Claudia Luna – Arte educadora e psicóloga pela PUC Rio, idealizadora do projeto: De Coração para Coração
Poetas em Ação - Pró Criança Cardíaca, gestora de projetos da Ong O Nosso Papel. Autora do projeto Luz
na Pandemia – Cores do Rio, Publicações: O Papel de Todos Nós ; Alternativas para preservar o Meio
Ambiente - PVE PUC Rio, Antologia de Coração para Coração Poetas em Ação –Pró Criança Cardíaca, A
Rede Ecológica –PVE PUC Rio. Participação em diversas Antologias. Vice Presidente da APPERJ.

 

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FAGNER DE SOUZA ARAUJO

 UNIVERSO AFRO-BRASILEIRO


Poema dedicado ao escritor modernista Mário de Andrade


Repleto de produções
Manancial de artistas
Mergulho nas tradições
Palco de lutas e conquistas

No universo Afro-brasileiro
Os poetas bebem de matrizes da África
Estilo de vida parecido ao fazer do oleiro
É vivificar a palavra além da métrica

Neste gracioso universo Afro-brasileiro
Todos são seres humanos
É usado a palavra para transformação
E para conscientizar o repensar nos danos

Afro-brasileiro é herança
A geração ancestral ensina os jovens
E pela poesia é esperança
Universo que nos convida a viagens

Fagner de Sousa Araújo
Piripiri- PI

Formado em Licenciatura Plena em Pedagogia pela (UESPI), especialista em Educação Especial/ Educação Inclusiva pela (UEMA), atualmente é acadêmico do curso Letras Português (UESPI), professor da rede municipal de educação da cidade de Piripiri-Piauí, na modalidade de educação especial, no serviço de atendimento educacional especializado- AEE.

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CAMILA CABRAL

SOBREVIVER
 Tácito de Almeida

Urge qual ímpeto indomável!
Liberdade necessária,
E que esta corra pelas matas esquecidas,
Levando o indizível que existe,
Que se desnude o que está escondido,
Que se escancare, que se liberte
E o leiam em todas as esquinas...
Eis que ainda importante!
Ainda que infame e perdida,
Vida que insiste contraditória e sofrida,
De frente acolha o ímpeto e libertinagem
Que somente assim sobreviverá...


(Camila Cabral)

Instagram: @poesiageometrica

Poetisa, membro da AFESMIL - Academia Feminina Sul-Mineira de Letras,
Cadeira No 16 - Patrona: Jandira Meyer Azevedo. Participação em antologias
nacionais. Gerencia a página no Instagram @poesiageometrica.
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REGINA ALVES


LADOS MASCARADOS

                                                            Homenageada: Anita Malfatti


Tire a máscara !
O outro em movimento
Automático tirou
Do rosto a proteção
Contra o vírus
Ela queria apenas
Ver sua face sem a
Máscara
Aquela que o
Vírus desconhece
Aquela que não surge no ar
Ela vem de DENTRO.

Regina Alves


Regina Alves – São Gonçalo/RJ – Atriz, escritora, arte-educadora idealizadora da Cia Entuarte.
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PRISCILA MOREIRA


Processos In (ter) nos

 dedicado a Manuel Bandeira

Olho no espelho
Mas não me reconheço
Reflita posturas
Sondo composturas
Comportamentos e texturas
Observo desenvoltura
Comportamentos atípicos
Solúveis adquiridos
Permissivos
Fecho a porta e silencio
Perco-me em pensamentos
Encontro-me em meio ao vento
Paro e me refaço
Busco respostas no tempo
Abalo-me e não me lanço engano
Preciso amar, perdoar e me apaixonar

Priscila Moreira




Priscila Moreira – Natural de Salvador/BA . Psicopedagoga, Arte-educadora, escritora.
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CLÉCIA OLIVEIRA

Homenageada: Artista plástica Tarsila do Amaral

TARSILEZAS

Longe de Capivari, a filha do fazendeiro conheceu Anita.

Dançou no Ateliê Modernista com traços e notas de Picasso a Stravinsky

Fez cifras incômodas que floresceram Leminsky

Domínio do Pau Brasileiro [Ela] atrelado à criança de Minas férteis

Que [com imaginação corroborativa] coloriu azul puríssimo

Rosa violáceo, amarelo vivo e verde cantante sertanejo.

Pintou seu destino carnavalesco-mamoeiro entre serpentinas mineiras

Vingou-se da opressão nas telas pesqueiras paulistas

Fisgou ilusões de andrades arteiros entre circos-conceitos de ateliê

Comparsa da arte explícita e implícita para quem não ousasse ler.

Viu na brasileirice o combate aos que queriam a criança triste

A arte que não se cansa de movimentos etéreos

Surreais [talvez] para a prosa dos que não se escrevem.

São desencantos prosaicos, antiquados, controlados antiquários...

Parnasianos de costumes e de métodos anticubistas [entre outros]

São antipoéticos recalcados por não se adaptarem ao incerto

Ao volátil não rebuscado, à autenticidade dentro de si(s).

Hora de engolir e deglutir pobres almas sem plasma [Sol] e cor!

Quem não têm identidade verde-amarela-azul-amor

Não paga angu para versos oswaldianos no palco.

Com experimentações estéticas e liberdade de expressão espantou belezas acadêmicas

Como consequência, o Brasil a abraçou tempos depois...

Sem média na pressa para o imoral nos olhos vesgos

Reconheceram recitais e obras espectrais como valor à pátria de outros tempos.

Quando era Café com Leite... O mingau das redes atuais!

Diziam eles “sugestão estrábica” dos que amam “escândalos”.

Mas quem se aceita, não cerca, enxerga e se enxerga

Nas Tarsilezas das artes ou nos botes de resgates culturais

Entre lápis-riscos [que se arriscam] em terras cafeeiras

Pincela a tirolesa das emoções que desaguam sertões.

*Outro Poente: Arte visual integrada ao poema inspirada no quadro “Sol Poente”,
de Tarsila do Amaral





Clécia Oliveira

Poeta, jornalista e produtora cultural/editorial/audiovisual. Tem graduações e pós em
Letras e Comunicação. Publicou, como autora, editora e organizadora, livros como
“Depois do Rio” (2017) e “Fio Arte Erótica” (2021) – com outros autores, ambos da Fio
Cultural Editora. Também participou de várias coletâneas e fanzines multilinguagens.

INSTAGRAM:https://www.instagram.com/fi





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CATEGORIA VIDEOPOEMA

 FRANCISCO IGREJA (IN MEMORIAM)

 Homenagem ao centenário da  Semana de Arte Moderna de 1922

Francisco Igreja (1949-1992)

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Verbete:

Francisco Igreja (1949-1992)

Autor de: Script; Procura-se um poema; Nascimento de Irene; Das sortes e do destino; coautor de 4 poetas modernos; livronline Postais de Irene, todos de poesia. Ensaísta publicou: A Semana Regionalista de 22. Em conto: Renascer de Jacinto. Publicou, também, o Dicionário de Poetas Contemporâneos. Idealizador e fundador da Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro. Criou os Cadernos de Poesia OFICINA.

 


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JORGE VENTURA
(Atual presidente da Apperj desde 2018)

Homenageado: Cândido Portinari  
 Obra: Os Retirantes

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Sina Sem Fim*

desta lavoura escassa
cansa-se o homem à lavra
marca da sina sem fim
da via entre o não e o sim
curva-se à torta paisagem
o homem no meio da miragem
e (re) colhe de pedra em pedra
                    de perda em perda
toda sorte de sustento
ao pó do horizonte extremo
no eldorado castigado
nem cana, garimpo ou gado
foi-se o uso da velha foice
(o que era doce acabou-se)
e este homem de sonho e de ouro
não se serve de um nem de outro



in Faca de Ponta, Fogo de Palha (Oficina Editores, 2012)
*dedicado à tela Os Retirantes (1944), em homenagem ao pintor modernista Cândido Portinari


Jorge Ventura é escritor, editor, ator e jornalista. Reúne cerca de 70 premiações, entre nacionais e internacionais, como autor, intérprete e produtor cultural É presidente da APPERJ (Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro), titular do Pen Clube do Brasil, membro diretor da UBE – RJ (União Brasileira de Escritores) e um dos integrantes do grupo Poesia Simplesmente

INSTAGRAM: https://www.instagram.com/jorgeventura4758/ 


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SÉRGIO GERÔNIMO
(Presidente de Honra da Apperj)

É PROIBIDO NÃO POETAR

Homenageada: Tarsila do Amaral

Poesia Experimental: “é proibido não poetar”


Poeta carioca, do Méier. É presidente de honra e fundador da APPERJ. Ex-professor de Língua Inglesa, no CMRJ. Pós-graduado em Psicossomática Contemporânea. Editor-chefe da OFICINA. Tem verbete na “Enciclopédia de Literatura Brasileira”, vol. 1, da Oficina Literária Afrânio Coutinho (2001). Treze livros de poesia publicados, o mais recente “Na Ponta dos Cascos”. Também, ensaísta, cronista, conferencista. Poemas vertidos para o italiano, espanhol, inglês, francês, grego, russo.



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MARIA DO CARMO BOMFIM

Artista homenageado: Manuel Bandeira

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Maria do Carmo de Lima Bomfim é professora, psicóloga clínica e psicanalista. Escrevecontos, poemas e crônicas publicados em jornais, revistas, sites e antologias do Brasil eexterior. Lançou dois livros solos: Portrait e Humano Prosa & Verso, lançados no RJ eSP. Ganhou alguns prêmios nacionais com destaque para UBE/RJ, APPERJ,FEUC,UERJ. Filiada à UBE/RJ, faz parte da Diretoria da APPERJ.

 Homenagem a Mário de Andrade






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CELI LUZ

Homenageado: Mário de andrade

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Celi Luz, escritora, poetisa, professora de Português e Literatura Brasileira. Tem sete livros publicados. Poemas vertidos para o Inglês, o Espanhol e o Romeno. É verbete no História da Literatura Brasileira, 4ª Edição Carlos Nejar. Dir. Cultural da UBE RJ. Membro do PEN Clube, da Apperj, entre outros.


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TCHELLO D'BARROS

 Dedicado à Semana de Arte Moderna de 1922


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“SOL E LUA”

SINOPSE

No videopoema “Sol e Lua”, uma cantilena de monossílabos nos secreta algo sobre a natureza feminina, sobre corpos celestes e ainda sobre um corpo nu que, como as fases da lua, orbita em fotografias na abóbada da tela.

tem
dia
que
tem
sol
tem
dia
que
tem
lua
tem
dia
que
ela
diz
não
tem
dia
que
ela
vem
nua





FICHA TÉCNICA



Voz: Brenda Mar(que)s Pena
Edição Jozefo Roza
Texto, fotos e direção: Tchello d’Barros
Gênero: Videopoema
Categoria: Livre
Cor: P&B
Duração: 01:00 Min
Extensão:.MP4
Arquivo: 35 MB
Formato: 1920 X 1080
Ano: 2021
País: Brasil (Rio de Janeiro - RJ)
Realização: Fluxo Filmes - Coletivo de Audiovisual

(21) 9 8354 1978

 




Tchello d'Barros. Escritor, roteirista e artista multimídia. Publicou 9 livros e possui textos veiculados em mais de uma centena de coletâneas, antologias e didáticos. Suas criações visuais já participaram de cerca de 200 exposições.


homenageada: à Anita Malfatti




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MOZART CARVALHO


Poesia Experimental: “cheers”
Mozart Carvalho — Carioca, da Tijuca. Foi vice-presidente da APPERJ. Professor, Mestre em Humanidades, Culturas e Artes. Poeta, ensaísta, conferencista, ilustrador, tradutor, editor-assistente da OFICINA Editores. Publicou 6 livros: o mais recente “Cortejo de lágrimas: rito teatral da morte” (poesia). Tem poemas publicados e vertidos em inglês, grego, espanhol, francês.




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MÁRCIO CATUNDA

HOMENAGEM A SEMANA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922

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MÁRCIO CATUNDA-Escritor e diplomata. Nascido em Fortaleza em 1957. É membro da Associação Nacional de Escritores de Brasilia, da Academia de Letras do Brasil, do Pen Clube do Brasil, com sede no Rio de Janeiro e da União Brasileira de Escritores. Escreveu cinquenta livros de poesia e prosa, alguns dos quais no idioma castelhano. Editou também diversos discos com seus poemas musicados e cantados por vários parceiros


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GISELE LEMOS 

Homenageada: Tarsila do Amaral

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Poema Inculto
Homenagem a Tarsila do Amaral (1886-1976)
Semana de arte moderna


Cansei da lateralidade que me habita
Reflito nos nomes que comes
No filtro solar que desfila
Na camisinha que usa,
ao marcar a pélvis abrupta.
Os nomes, a mente
Sente?
Somos sempre filhos e mães,
Alguém, ninguém,
Importa a vida vivida.
Os anos dedicados à poesia que brota.
Acolhida por leituras invisíveis e inverdades contidas,
num grande cobertor de penas de ganso
navego satisfeita
Escolhida no ventre materno, a poeta, artista
Cala, consente
Nasce mais um poema inculto.



GISELE SANT’ANA LEMOS 
Poeta: Diana Balis. 


Psicóloga e Editora.Publica livros e revistas.
Agraciada com o título de Comendadora, Personalidade Literária
Internacional, recebida da “Academia Internacional de Artes, Letras e
Ciências” Cruz Alta, RS, em 2021; recebeu no ano de 2022, a “Comenda
Cícero Pedro de Melo”, por sua importante contribuição no cenário
Literário, de Pomerode/SC.
Publica 3 livros solos, 8 CDS, com músicas e poesias autorais.
Participa de 48 Coletâneas Literárias, Nacionais e Internacionais.
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NASSAU DE SOUZA 

Homenageado:  Di Cavalcante

Matadouro 7 

estrada
 esterco
 bosta
 cavalo
 cancela 
espora
 manada
 bezerro
 gosta
 pasto
matadouro
 lorota
/

Nassau de Souza, Blumenau, SC. É autor de livros de poesia, dramaturgia e roteiros cinematográficos. Em 2022 lança a coletânea iconográfica “O Ultra- Realismo na Cena Literária de Itajaí”, Ed. Traços & Capturas.

 Homenageada: Tarsila do Amaral


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PAULA VALÉRIA ANDRADE 


EM COMEMORAÇÃO AO CENTENÁRIO DA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922 

Vicios Humanos Urbanos Poesia Minimalista 

DEDIACADO A TELA O URUTU DE TARSILA DO AMARAL 

Nome da poeta: PAULA VALÉRIA ANDRADE 

bairro: SANTA CECÍLIA cidade: SÃO PAULO estado. SÃO PAULO 


Poeta carioca, escritora, professora e artista audiovisual. Publicou livros de poesia, arte-educação, didáticos e livros infantis. Recentes de poesia: Seios da Face e O Novo no Ovo. Premiações literárias na Itália, Portugal, EUA e Alemanha, e os nacionais: Jabuti, UBE, PROAC SP, PROAC LAB Histórico de Literatura, Prêmio Guarulhos de Literatura e APCA.

 



(*) Ator do audiovisual: FERNANDO VIEIRA Poemas do Livro O NOVO NO OVO, Edição SPVI BOOKS, 2021 Livro contemplado no Prêmio PROAC SP 2020 da Secretaria de Cultura Criativa de São Paulo.

Acesse:

12 Poemas AUDIOVISUAIS no Instagram - O NOVO NO OVO - https://www.instagram.com/o_novo_no_ovo/?__coig_restricted=1

Link do Souncloud e 10 áudios de POESIA SONORA - O NOVO NO OVO -  https://soundcloud.com/paula-val-ria-andrade


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IZABEL TEIXEIRA

 Homenageada: Tarsila do Amaral


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ARTE VERDE E AMARELA
 
Este poema é dedicado 
 A Tarsila do Amaral 
 Filha de José e Lydia 
 Neta de Estanislau.

A artista muito cedo 
 A pintura fez jus 
 Pintou o primeiro quadro 
"Sagrado Coração de Jesus".

Com apenas dezesseis anos 
 Casa-se com André Teixeira 
 Com o qual teve uma filha 
 Sua única herdeira.

O casamento logo acaba 
 Mas permanece o empenho 
 Depois da separação 
 Fez escultura e desenho.

Seu primeiro quadro exposto 
 Veio algum tempo depois 
 No Salão Oficial dos Artistas Ingleses
 Em mil novecentos e vinte dois.

Participou do "grupo dos cinco" 
 O chamado grupo modernista 
 Não participou da Semana de vinte dois 
 Isso não a fez menos artista.

Neste grupo modernista 
 Encontrou seu novo amor 
 Parecia um par perfeito 
 A pintora e o escritor.

Esse escritor é Oswald de Andrade 
 Poeta, teatrólogo e romancista 
 Dinâmico no Movimento 
 Casou-se com a artista.

Tarsila quis pintar algo 
 Que impressionasse o esposo 
 E pintou o Abaporu 
 O seu quadro mais famoso. 

 Depois do Abaporu 
 Veio um período mágico 
 Juntamente com o esposo 
 Criaram o Movimento Antropofágico.

Já no quadro "O Pescador" 
 Amor pela pátria não nega 
 Usou cores, paisagens e formas 
 Que refletem nossa terra.

Em mil novecentos e setenta e três 
 "Saiu da vida e entrou na história"
 Para quem a arte aprecia 
Sempre a tenha na memória.

Izabel Teixeira Poeta







Izabel Teixeira, agricultora familiar e poeta



 

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VICTOR MEIRELLES


Homenageado: Mario de Andrade


Semana de Arte Moderna de 22
Diz Dizer Epistêmico Ter ou Dester Ritorializar
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O fogo que queima é o que vai me avivar
Da cinza para cinza
No sopro do vento EU à de chegar
O oxigênio no brio do breu no meu peito
Percorre corpo, faz fogo não apagar
A que minhas veias, não deixar brasa apagar
Faz máquina do capital capetal prosperar
Dá vida e leva vida natureza do trabalhar
Carvão, preso ao chão terra rizoma bioma tem seu lugar

A brasa queimou o fogo pegou, não deixo de caminhar
Pesquisa e Trajetória, é pista na memória em um mundo
Inmundo que dá voltas, porque voltas a terra dá
E quem não quer ver essa roda molecular
Para com nós questionar, se conectar a linha molar
Percorre o magma derretido do fogo que escorre rua
Fluxo de Força que faz me encontrar , na ponta do pé
Trabalho com seu Zé na Micropolíticado cuidado
O Balanço que me faz onda e a cada povo autor, contador
de sua verdade vem me engravidar, se natureza é isso
Não tem pauta que não possa mudar , é trabalho duro
Tecnologia leve no ato vivo de olhar e escutar
Lê o curso da história e vê onde vai dar, sofrimento a retratar
Mas sem moldura para enquadrar, Vida tapete com dobras
Para a vida vivida no romper do fluxo de um capturar
Danço no sulear, vejo em cada imagem um sentido de cuidar
Com a cabeça descoberta espero o Ori, para me atentar
Que todo Movimento reproduzido no libertar é conceito, carvão a caligrafar

Produção que tem no tocar de um implicante
Gira de academia que na ciência arte não pode parar
É prevalecer a cartografia do Cuidar

Victor Meirelles 




Ator, arte educador, ativista cultural. Estudou na Etec (Escola Técnica de Comunicações Radio e Tv) e na Cal - Casa de Artes Laranjeiras. Além do rádio, o ator faz trabalho em todo Brasil de arte/educação, atuando nas periferias, subúrbios, escolas, ongs, centros culturais e empresas. Já atuou na TV, programas e séries. Com o teatro, esteve na Broadway (EUA) e em outros paíse


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NHYIN E JANNAH WALÉRIUS

 Homenageado: Mario de Andrade

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SEI SHIN E A SOMBRA
Nhyin o Gnomo e Janna Wallérius


Nhyin é um multiartista que compartilha arte através da poesia, histórias, animações e performances com instrumentos multiétnicos.
Nhyin o Gnomo
Centro, Santiago, RS



Jannah é poeta, escritora, performer, instrutora de dança árabe e indiana e facilitamora da Oficina Inclusiva Mãos que Dançam

Jannah Wallérius
Stella Máris
Salvador BA


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JULIO NOBRE

Homenageado: Heitor Villa-Lobos

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JULIO NOBRE-

 Músico Profissional, carioca do bairro de São Cristóvão com especialidade em Piano, Órgão, Keyboards e Pianica (Escalêta).
 OMB 20.730


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GLENDA MAIER

 HOMENAGEM A SEMANA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922


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GLENDA MAIER, carioca, associada da APPERJ, onde foi presidente durante três mandatos. Dez livros publicados: poemas, prosa poética, contos e crônicas, pela OFICINA Editores. Cronista de jornais de Jacarepaguá.



SONIA MAZZEI
 Homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna
1922-2022
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Sonia Maria Mazzei é carioca, bacharel em Português/Literaturas pela UFRJ, com pós- graduação em Literatura Portuguesa pela UERJ. É autora três livros infantis e dois livros de poemas: REVOADA “Envelope Violeta" publicados pela Editora Penalux.

 HomenageadoManuel Bandeira








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LÚCIA MATTOS
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Lúcia Mattos - Carioca. Graduada em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira: Pós-graduação em Língua Portuguesa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Especialização em Africanidades UNB. Universidade de Brasília..Acadêmica, Comendadora pela Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores. Moção honra pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Pelos serviços prestados à Educação... Diretora de eventos especiais APPERJ. Associação de Profissionais de poetas no Rio de Janeiro. Publicou três livros, dois de poemas e um de conto infanto-juvenil. Detentora de alguns prêmios e participação em várias Antologias. Apresentou o projeto "Tributo à Maria, história dos seus Afro-descendentes, na Cidade do Cabo, África do Sul. Responsável pela coordenação geral do Pré-Vestibular Comunitário Santa Teresinha. E, coordenadora pedagógica da Educafro.



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KÁTIA VIEIRA

 Homenageado: Oswald de Andrade

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KÁTIA VIEIRA- Silva,carioca,professora e poetisa.Formada em Letras e pós- graduada em Língua Portuguesa.Possui alguns livros editados juntamente com outra autora e tem participação em inúmeras coletâneas.Foi premiada pela ABL e pela Folha Dirigida em 2001.É Acadêmica da Apala( Academia Pan_ americana de Letras e Artes).Participa de um grupo vocal onde junta suas paixões: música e poesia.19/08/2022.



 


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RUI MONTESE

TRISTEZA E ALEGRIA

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Rui Montese, poeta e compositor, levou sua arte em paralelo a sua profissão de Engenheiro/Analista de Sistemas. Agora aposentado está podendo dedicar-se integralmente à poesia e à música. É um poeta que utiliza também a música como ferramenta. Assim está no caminho de resgatar toda sua obra poética.




Acesse o link abaixo e veja a página no Youtube de Rui Montese. Assita o dialógo de sua arte com artista modernista que muita lhe inspira, Heitor Villa-Lobos, que participou da Semana de Arte Moderna de 1922.

 

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CATEGORIA FOTOPOEMA


VANESSA ANGELO

HOMENAGEM A ANITA MALFATTI SEGUNDO O OLHAR DE VANESSA ANGELO


Vanessa Angelo é artista plástica, fotógrafa, editora e ilustradora. Esse projeto é o casamento de imagem com poesia, feito em técnica de aquarela e técnica mista.Com influências de obras e de artistas da Semana de 22.

INSTAGRAM:https://www.instagram.com/vanessaangelo1965/ 

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VAL MELLO

O ATO


Uma homenagem ao movimento Modernista
Semana de Arte Moderna de 1922
" A semana que não acabou"





Val Mello- Multiartista costurada nas palavras, "Filha do Sol do Equador", em busca da rima completa, nem louca, nem sã, só colorida e poeta - Bacharel em administração de empresas, poeta, performer, artista plástica. Possui textos publicados em diversas coletâneas,  sites  e revistas. Escreveu o e-book A Violeta19 Uma Transmutação Pandêmica, em coautoria com jornalista Jorge Ventura, (obra ganhadora de prêmio nacional e internacional ) e autora de Vermelhos InVersos ( vencedor do prêmio Manuel Bandeira de Poesia 2021, pela UBE/RJ). Compõe a diretoria da Apperj.

Instagram: @val_mellos 


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EDUARDO REIS 
Homenageado : Manuel Bandeira
Diálogo com o poema Poética




O FASTIO

Me enfastio do país e sua corja
Da política sifilítica
Do jeitinho que adjetiva as soluções

Me enfastio da violência social e cultural
da fome de espaço e de pão
saúde, amor e educação
dos homens invisíveis condenados às calçadas

Estou farto de conceitos, preconceitos
Farto da moral e bons costumes como escudo
Farto do massacre aos que fogem 
dos padrões, impostos como normais

Farto do achismo, do racismo, do direito desigual
Do preto culpado por ser preto
da massa marginal condenada a não ser núcleo

Me enfastio com a arte reprimida
Com meu grito engasgado, fadado a desistir
Sem voz, sem vez, sem verba, sem lugar

Me enfastio do sequestro outorgado
Do sistema alienado,
Da pátria desbotada

Estou Farto do amarelo-ovo, no meu prato principal
Do verde a virar cinza, vastidão virando pó
Estou farto de morrer para ter libertação.

Eduardo Reis 

Fotógrafo formado pelo SENAI de artes gráficas, Universidade Gama Filho, com diversos cursos de especialização em fotografia, Atuou por muitos anos nos segmentos sociais, produtos e moda.
Hoje, costuma inclinar seu olhar fotográfico para pessoas em situação de invisibilidade social.

INSTAGRAM https://www.instagram.com/eduardo_reis_fotografo/

PÁGINA FACEBOOK  https://www.facebook.com/eduardoreisfts

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TATI TORRES 




Trabalho inspirado no pensamento de Pagu

Tati Torres é advogada e poeta . A escritora também é membro da AJEB-RJ (Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - RJ) e da APPERJ (Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro). Participou dos livros "A Arte de Ser Mulher - vol 2" e "Mulheres Extraordinárias”, da Editora Rede Sem Fronteiras. (Instagram @tatitorresof)

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CATEGORIA POESIA VISUAL


HUGO PONTES

dedicado a Manuel Bandeira





Hugo Pontes é natural de Três Corações-MG, Nasceu a 22 de julho de 1945. Reside em Poços de Caldas.
Sua atividade literária está voltada para o Poema Visual. Participa ativamente de exposições no Brasil e no exterior.

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ROGÉRIO SALGADO

Díálogo com obra "Operários"
 de Tarsila do Amaral



Rogério Salgado é poeta e escritor, natural de Campos dos Goytacazes-RJ e residente em Belo Horizonte-MG. Em 47 anos de carreira literária, publicou mais de 30 livros.

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TETSUO TAKITA


 Tetsuo Takita



@tedipassaro Ator e poeta de SC, radicado no RJ. Autor de 7 livros.
Embaixador da ong @todxsbrasil com.o alter ego #SamanthaCats integrante do coletivo @maskarada20

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CATEGORIA POESIA SONORA

BRENDA  MAR(QUE)S PENA

                                                                      
Homenageada: Tarsila do Amaral
GUASU ABAPORU 
BOBA


POESIA SONORA->  GUASU ABAPORU:  ACESSE AQUI PARA OUVIR

POESIA SONORA->    BOBA :  ACESSE O LINK PARA OUVIR


Brenda Mar(que)s Pena é poeta, escritora, jornalista, performer e produtora cultural. Pesquisadora Doutoranda em Estudos da Linguagem (CEFET-MG) e Mestre em Estudos Literários (UFMG). Autora de vários livros, entre eles: Poesia Sonora: história e desdobramentos de uma vanguarda poética e Tsunâmica.

-- Brenda Marques Pena
Jornalista, escritora e produtora cultural




SILVIO RIBEIRO DE CASTRO
Homenageado:  Manuel Bandeira

   

OUVIR O EPSÓDIO DE SILVIO RIBEIRO DE CASTRO

 Ilustração :Val Mello



Silvio  Ribeiro de Castro
Rio de Janeiro- RJ

Poeta, contista, roteirista. Integra o o Grupo Poesia Simplesmente, a UBE e o PEN Clube. 

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