CATEGORIA ESCRITA
LUIZ OTÁVIO OLIANI
POÉTICA 2022
para Manuel Bandeira, in memoriam
estou farto das fake news
do lirismo assassinado
nas redes sociais
estou farto dos antivacinas
estou farto das tragédias
que podiam ser evitadas
estou farto de discursos novos
a repetir práticas velhas
abaixo quem defende Deus
e é o Diabo
todas palavras vazias
que atendem
ao rei no palácio
se o tridente espeta o povo
urge exorcizar
demônios
Luiz Otávio Oliani
Rio de Janeiro / Brasil
LUIZ OTÁVIO OLIANI cursou Letras e Direito. É professor e escritor. Publicou 18 livros: 10 de
poemas, 3 peças de teatro, 4 livros de contos e 1 título infantil.. Participa de mais de 200 obras
coletivas. Recebeu mais de 100 prêmios. Teve textos traduzidos para algumas línguas.
CÁTIA GRANIÇO
Brasilianos
Bradam os sapos de Bandeira:
- Foi? Fomos à guerra moderna.
Manuel, todo brasileiro: - Sapo só diz asneira.
Gritam os sapos parnasianos,
Inutilmente! - Rima com rima, que nada.
Dizemos nós, os "brasilianos".
E os versos livres eu recrio,
Numa liberdade inspirada.
Os sapos adormecem à beira do rio...
no extermínio
dos antropófagos
o lugar dos influencers
na mudança
da dieta dos abaporus
vendem-se carnes humanas
nas telas de websites
como visgo
disseminam ideias
pelas teias cibernéticas
assimilar qualidades
ficou mais fácil
o desejado está a um clique
Amalri Nascimento é Suboficial da reserva da Marinha do Brasil, poeta potiguar, radicado
no Rio de Janeiro. No meio literário, é Membro Correspondente de várias entidades literárias;
Diretor-Secretário da Associação de Poetas no Estado do Rio de Janeiro (APPERJ). Autor premiado
em diversos concursos literários e tem participação em dezenas de antologias, coletâneas e revistas
literárias; Certificado “Melhores Contistas 2013”, pela Editora Mágico de Oz e Sociedade Cultural
da Ilha da Madeira/PT; possui o indicador “Autor - Estrelas Douradas” pela CBJE; possui um conto
vertido para o inglês e espanhol. Consta do Catálogo Brasileiro de Autores Brasileiros
Contemporâneos. Publicou Sob o farfalhar do juazeiro e outros contos que conto, Ed. Caçadores de
Sonhos/WI 2020 e Universo Multiverso, Poesia, Ed. Caçadores de Sonhos/Zaya Serviços Editoriais,
2022. Como Artista Plástico, autodidata, foi premiado em diversos Salões de Artes Plásticas,
promovidos e/ou apoiados pela SBBA.
a luz ardia, e eu me sentiria tropicália,
mais cedo ou mais tarde, eu adormeceria
a que ponto isso chegaria?
ao anoitecer já não existia mais luz,
a lua já se escondia entre os cabelos
grisalhos das nuvens,
e o meu peito tornou-se latente também.
quando o sol se abre, traz em mente
o sabor de fruta amarela,
o gosto do tropical ronda pela cidade,
as mulheres se escondem
através de seus vestidos brancos,
eu as imagino com uma coroa de frutas
em suas cabeças,
mas eu imagino também as suas lutas,
e é nesse ponto que meu coração grita em manifesto.
é nesse ponto que a rachadura traz luz,
e nessa hora meu peito não se esconde não.
Nome: Luma Carvalho
Capitão De Campos, PI.
Da goiaba à alfazema,
Os aromas viajam
Por qualquer tempo
Nas manhãs frias
De Miguel Pereira
O cavalo Faixa Branca
Leva-me a passear
Sobre a terra molhada de orvalho
No teatro de arena
Da cabana no quintal
Meus bonecos atores
Ganham texto e vozes
Sou bailarina
Sou cantora
Penso um tanto
Que é puro sentido
Criar é uma verdade!
Vivo vestida de sorriso
Vivo
Meu pequeno jardim
Recebe a luz
Da liberdade
Tem as flores
Da tenra idade
Vez ou outra
Uma pétala
Vem beijar
Meu rosto
Dedicado a Mario de Andrade
A luz dessa cidade é de janeiro
é quente a luz dessa cidade
as bromélias transpiram,
transpiram os pequenos
rios e charcos
aterrados.
É úmida essa cidade, Mário
brotos passeiam pelas praias
tenros como plantas, cheios de graça
como orquídeas agarradas
às árvores.
Oh deus, quantos matizes
de verdes atlânticos
foram derrubados por este concreto
que nos une.
Maria Dolores Wanderley
Poeta, romancista, contista e artista plástica.
Natalense, mora no Rio de Janeiro desde 1982.
A Semana em Sete Haicais
República Velha
Famílias quatrocentonas
A arte nas poltronas
Numa independência
Centenária, nacional
De berço imperial
Surge o movimento
De uma liberdade artística
E alma futurística
Heitor e os Andrades
Tarsila, Menotti e Anita
É som, cor e escrita!
A serviço da arte
Sem medida, sem amarra
Horizonte e garra!
Seguiram-se os dias
De um evento modernista
Luz em cada artista!
E aquela semana
Que abalou moldes tiranos
Já dura cem anosV
Entre o melhor e o pior
nunca serei o do meio
porque se me queres belo
pra ti serei feio
Se pedires pra eu acertar
errando tu estarás
Se me quiseres o melhor
pior eu farei
Porque se eu quiser ser o pior
melhor me tornarei.
Na verdade: a grandeza dos fatos
dos certos e dos errados
Está no lado escuro do claro.
Serei menos se eu imitar o mais
Mas, serei enorme se pequeno me encontrar
e maior se acreditar no menor.
Das virtudes cearei com as boas e as más.
Assim, tentando, ousando
e transformando em mim
o melhor que há na vida
e o que nela há de pior.
Paulo Sérgio Kajal, poetator iniciado nos Mistérios Sagrados de Lapêusis, imerso na profusão das noites urbanas, entusiasta da filosofia pilintriana e investigador do fenômeno de transcendência entre o Tosco e o Belo.
BREVE COLCHA DE RETALHOS
É mais provável
que nenhuma das peças
que compõem
este corpo
seja enterrada
em São Paulo.
E que pouco saiba desse
e de outros estados brasileiros.
Nada conhecemos
de nós
dos outros
e a vida
breve colcha
de retalhos.
Doutor em Literatura Brasileira pela UFRJ, autor de Geometria do Acaso (Dialética, 2021).
SEMEAR, PLANTAR, MOLHAR O CHÃO
DA TERRA ABENÇOADA POR DEUS
TÃO DESEJADA PELOS OLHOS TEUS
QUE ASSISTEM AO MILAGRE DO PÃO
PERSISTIR, ARAR, MARCAR A MÃO
COM A DANÇA LOUCA DA ENXADA
INDO E VINDO COMO DESVAIRADA
ESPALHANDO PELA TERRA O GRÃO
VEM DO CÉU LÁGRIMAS DE VERÃO
NEBLINA VEM DO ALTO DA COLINA
PRIMAVERA, A FLOR QUE GERMINA
SÃO AS CORES DA NOVA ESTAÇÃO
CORAGEM NA MÃO E DEDICAÇÃO
AOS DETALHES VITAIS DA COLHEITA
BOA SAFRA, NOSSA VIDA ENDIREITA
ALIMENTANDO NOSSO CORAÇÃO
Marvin Bernado
Marcus Vinicius Bernardo (Marvin Bernardo) – natural do Rio de Janeiro, advogado, Diretor do Centro Cultural da OAB Barra da Tijuca, Diretor Jurídico da APPERJ, poeta, cantor, compositor, escreve desde os 15 anos de idade, participou de várias antologias de poesia, compôs 85 canções registradas, entre autorais e parcerias, tem 9 canções produzidas que se encontram nas plataformas digitais.
Di Cavalcanti (1897-1976), cujo nome de batismo era Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, foi um artista do modernismo brasileiro que retratou a cultura e o cotidiano do povo. Mesclando referências inovadoras das vanguardas da arte europeia, Di Cavalcanti é visto como um dos grandes nomes da pintura nacional. Realizou também trabalhos de ilustração, caricatura e cenografia, além de atuar no jornalismo.
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BRUNNO VIANNA
MODERNIDADE
Referência à Anita Malfatti
Quando Lobato escreveu
Uma crítica sobre a artista
Mas a importância do “caso Malfatti”
Foi logo confirmada por Mário de Andrade
Outro grande nome
Desses tempos de modernidade
Nasceu a consciência de revolta
E principalmente de coletividade.
Rio de Janeiro
Brunno Vianna de Andrade, por ofício, historiador. Por histórias, ator. Por janeiro, um rio. Pela música, compositor.
Por tudo isso, poeta, poema e sonhador.
colaborou com a dramaturgia das peças Rádio Tutuguri e Rádio Pirata. Atualmente
cursa Direção Teatral na UFRJ. Foi um dos organizadores do sarau POLEM.
Hoje abri a janela do meu quarto e dei de cara com um cenário diferente. Há tempos eu não
fazia isso...Há tempos que não observava esse cenário, nossa..como mudou...
As árvores cresceram.
Algumas pessoas que antes habitavam o terreno, não estão mais lá. Está tão diferente...
Às vezes é assim: ficamos trancados nesse quarto, nesse nosso mundinho, sofrendo com dores
antigas, rindo com palavras bonitas, porém vazias, enquanto lá fora tudo se transforma.
O que não havia nasce, o que nasce cresce, o que cresce muda...
Hoje percebo que não foi só esse terreno que mudou. Eu também mudei junto com ele.
Talvez eu não possa afirmar que o verde do mato que cresceu de forma grandiosa, seja a
mesma quantidade de esperança que há dentro de mim.
Talvez aquele lixo acumulado no canto do quintal, seja o mesmo lixo que eu acumulo dentro
de mim: sentimentos e desejos que nunca me fizeram bem.
Talvez aqueles galhos de árvores que cobrem o telhado da casa, sejam os mesmos galhos que
eu uso para me esconder de tomar certas decisões que precisam ser tomadas e que por algum
motivo ainda não tomei.
Talvez aquele montinho de areia e pedras que eu avistava dessa janela e que agora não está
mais lá, sejam as barreiras que eu venho destruindo aqui dentro de mim.
Talvez as pessoas que foram embora do terreno, sejam as mesmas que eu deixei partir
enquanto estava trancada nesse quarto.
Mas talvez essas novas pessoas que hoje passam pelo quintal, sejam as mesmas que eu estou
me permitindo conhecer.
E talvez um dia elas também irão embora, assim como as outras.
Tudo mudou...
Menos a janela.
Ah, essa continua igual...
É claro que a poeira foi acrescentada à moldura dela, mas ainda sim é ela.
Tudo muda, tudo se transforma, tudo passa.
Querendo a gente ou não.
Mas algo permanece. Sim, a janela.
Aquela janela continua lá, no mesmo lugar, às vezes esperando apenas ser aberta.
A janela das lembranças...
MACUNAÍMA REVIVIDO
Eis que que Macunaíma tenta retornar
Mas não encontra o mar e nem sua tribo
Na finada e triste Amazônia do XXI
O herói percebe que nada mudou
A malandragem, o engana que eu gosto
E as temerosas transações no Alvorada
Desgostoso, Macunaíma tenta sair
Das páginas da História, mas ele está vivo
Devidamente registrado na ABL
O presente é uma neblina densa
A se perder de vista, transformada
Em uma sombria escuridão!
Erivan Augusto Santana
Teixeira de Freitas – BA
Erivan Santana é professor, cronista e poeta, titular da cadeira 36 da Academia Teixeirense de Letras (ATL). Publicou “Para ler um poema” (2018) e o livro de crônicas “Tempos Sombrios: Instantâneos da Realidade” (2019), ambos editados pela Perse.
MODERNISMOS
Depois que os sapos coaxaram,
os eleva
dores sentaram-se à mesa,
os ventila
dores beberam champagne
nacional
e nenhum dos o
dores foi barrado no baile.
As meninas da gare
se vestiram
os lusíadas se despiram
os versos livres dançaram sonetos
e cantaram duetos
com os versos brancos
mientras Neruda entregava cartas
Cabral catava feijão
Clarice soprava pedras e
Vinicius fazia os três
Depois que os sapos coaxaram
O salão era só liberdades...
Suzana Jorge
Integrante da ASOL e recentemente da APPERJ, encontra-se nas redes como
profsucarvalho. Autora de Textura Carioca (2017) e Perfume de
Asfalto (2021), foi vencedora no Festival PSG do Verso Falado 2021. É idealizadora do Projeto Poesia Convida - Releituras, e acredita que a poesia é um olhar tão simples quanto genial sobre o mundo.
sem memória
teria sido quase impossível
poemas decorados
nos salvam
em muitos casos
corro atrasada
tenho pressa para sair
mil pensamentos passam
pela cabeça
e pela casa
escrever é um desafio?
Sinto seu pensamento a me chamar
Vibro no mesmo equilíbrio
E em seu pensamento me conecto
Com uma harmonia perfeita
Pensamentos se entrelaçam
Com música,
Na mais intensa partitura
Ritmo e melodia fortes
Mas cristalinos e puros
No final,
a sonata completa agradece,
E resplandece todo o jardim
Rodrigo Frare Forte
Forneces-me o alimento
Devolvo-te o excremento
Cuspo e te piso
Corto tuas veias
E bebo o teu sangue
Arranco teus membros
Visto-te com roupas impermeáveis,
Impedindo que te banhes e respires.
Mas suportas calada!
Porque sabes que um dia
Render-me-ei a teus pés
Vestindo o que te arranquei,
Para que me engulas.
Então, serei pó
E como pó,
Sentirei o que sentes!
Paulo Reis
Possui poemas publicados em coletâneas, e-book, jornais e websites.
JUSTIFICATIVA
Com suas asas em exata simetria, cores
Contrastando parnasianos tons
Volumetria em voos decassílabos
E perfeitos e importantes temas-casulos,
Não!
No meu peito sobrevivem, se tanto,
Os insistentes e desarmônicos coaxares da existência
Bem no fundo do brejo da minha alma que repentina
Desperta para o caos do verso livre
De culpas ou de rãs esperando maridos na festa do céu
Não há festa, ou há somente a funesta tentativa de apenas ser quem se é
E não importa sequer se os modernos dizem amém.
Klara Rakal
Portuguesa, Ilha do Governador.
Rio de Janeiro, RJ.

poesia lançados: Rastro de Salamandra, 2017 e De Peito Aberto, 2020,
ambos pela VillarLuna Editora, além de participação em várias
antologias. Curadora do Sarau dos Bares, na Ilha do Governador.
Despontou no modernismo
em Capivari, Tarsila do Amaral.
Pintora da sua terra e do seu tempo
mundo afora viajou, buscando seu ideal.
Ao Brasil homenageou,
exaltando temas tropicais
deixou sua terra gravada
nas suas obras e legado.
Na antropofagia
ABAPORU se destacou
Na Semana da Arte Moderna,
seu nome imortalizou.
Denise Moraes
Vitória -ES
%20(12)%20(1).jpg)
Denise Moraes, artista plástica, poeta, escritora, suas obras estão em Antologias nacionais e internacionais, ilustradora,membro da Academia Feminina Espírito-Santense de Letras, Superior em Letras e outros cursos extracurriculares.
Vestígios de crime de amor
Em cenas que demonstram sinais de luta
Batalhas internas contra sentimentos distintos
Através das marcas das emoções
Que rompem e corrompem o campo da razão
Extrapolando as etapas...
Elementos de paixão escrachada
Por vezes, mal encarada
Outras vezes, imagens reais dos afagos
Das correlações em momentos únicos
Fatalidade desse amor
"Tiro certo" na alma... avassalador!
É sobre isso...
Receios e alegrias
Vontades represadas que apenas deságuam
Pra sonhar acordado
Pra municiar a paixão
No confronto entre abraços...
É sobre isso...
Corpos ardentes
Beijos molhados
Mentes insanas
Noites de verão e o luar espreitador!

A relva coberta de neve,
As aves que voam no céu,
Os seres que habitam na terra e nas profundezas dos mares,
Da physis proclamam o poder.
O serôdio fruto carnoso que socorre o faminto,
O veio d'água na pedra que refrigera o sedento,
A aurora sanguínea que anuncia o porvir do sol,
O rio que corre para o mar que faz o arbusto florescer
Da physis ressaltam o poder.
Ah! Três coisas me maravilham,
E como disse o sábio Salomão,
Prendem demais minha atenção:
"O caminho da águia no ar;
O caminho do homem com uma mulher."
São quatro: "o caminho do navio no mar."
A pulga que desatina o leão
Da physis exalta o poder.
Já viste do pássaro o engenho
Quando constrói o seu ninho?
O pôr do sol no horizonte, já viste?
Os lírios do campo, já viste?
A artimanha de uma aranha
No seu eterno fiar, já viste?
Quedado e contemplativo
Apenas vou declarar:
Poderosa é a natureza.
A ESPERA
Que a corrupção encolha
Que o juízo cresça
Floresça e apareça
Na cabeça avessa dos políticos.
Espera-se que o salário estique
Que o preço da comida adocique.
Espera-se que os filhos cresçam
E que na vida naturalmente aconteçam.
Espera-se que a chuva fique anêmica
Que a enchente da cidade seja seca
E que a seca umedeça
E nelas não perca :
A mulher, os amigos, a família, a cabeça.
Espera-se que assim permaneça
A esperança verde amarela
De acreditar que um dia
Deus proverá !
E tudo vai melhorar.....
SERÁ?
Claudia Luna – Arte educadora e psicóloga pela PUC Rio, idealizadora do projeto: De Coração para Coração
Poetas em Ação - Pró Criança Cardíaca, gestora de projetos da Ong O Nosso Papel. Autora do projeto Luz
na Pandemia – Cores do Rio, Publicações: O Papel de Todos Nós ; Alternativas para preservar o Meio
Ambiente - PVE PUC Rio, Antologia de Coração para Coração Poetas em Ação –Pró Criança Cardíaca, A
Rede Ecológica –PVE PUC Rio. Participação em diversas Antologias. Vice Presidente da APPERJ.
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FAGNER DE SOUZA ARAUJO
UNIVERSO AFRO-BRASILEIRO
Repleto de produções
Manancial de artistas
Mergulho nas tradições
Palco de lutas e conquistas
No universo Afro-brasileiro
Os poetas bebem de matrizes da África
Estilo de vida parecido ao fazer do oleiro
É vivificar a palavra além da métrica
Neste gracioso universo Afro-brasileiro
Todos são seres humanos
É usado a palavra para transformação
E para conscientizar o repensar nos danos
Afro-brasileiro é herança
A geração ancestral ensina os jovens
E pela poesia é esperança
Universo que nos convida a viagens
Fagner de Sousa Araújo

Urge qual ímpeto indomável!
Liberdade necessária,
E que esta corra pelas matas esquecidas,
Levando o indizível que existe,
Que se desnude o que está escondido,
Que se escancare, que se liberte
E o leiam em todas as esquinas...
Eis que ainda importante!
Ainda que infame e perdida,
Vida que insiste contraditória e sofrida,
De frente acolha o ímpeto e libertinagem
Que somente assim sobreviverá...
(Camila Cabral)
LADOS MASCARADOS
Tire a máscara !
O outro em movimento
Automático tirou
Do rosto a proteção
Contra o vírus
Ela queria apenas
Ver sua face sem a
Máscara
Aquela que o
Vírus desconhece
Aquela que não surge no ar
Ela vem de DENTRO.
Regina Alves
Regina Alves – São Gonçalo/RJ – Atriz, escritora, arte-educadora idealizadora da Cia Entuarte.
Processos In (ter) nos
Olho no espelho
Mas não me reconheço
Reflita posturas
Sondo composturas
Comportamentos e texturas
Observo desenvoltura
Comportamentos atípicos
Solúveis adquiridos
Permissivos
Fecho a porta e silencio
Perco-me em pensamentos
Encontro-me em meio ao vento
Paro e me refaço
Busco respostas no tempo
Abalo-me e não me lanço engano
Preciso amar, perdoar e me apaixonar
Priscila Moreira
Priscila Moreira – Natural de Salvador/BA . Psicopedagoga, Arte-educadora, escritora.
TARSILEZAS
Longe de Capivari, a filha do fazendeiro conheceu Anita.
Dançou no Ateliê Modernista com traços e notas de Picasso a Stravinsky
Fez cifras incômodas que floresceram Leminsky
Domínio do Pau Brasileiro [Ela] atrelado à criança de Minas férteis
Que [com imaginação corroborativa] coloriu azul puríssimo
Rosa violáceo, amarelo vivo e verde cantante sertanejo.
Pintou seu destino carnavalesco-mamoeiro entre serpentinas mineiras
Vingou-se da opressão nas telas pesqueiras paulistas
Fisgou ilusões de andrades arteiros entre circos-conceitos de ateliê
Comparsa da arte explícita e implícita para quem não ousasse ler.
Viu na brasileirice o combate aos que queriam a criança triste
A arte que não se cansa de movimentos etéreos
Surreais [talvez] para a prosa dos que não se escrevem.
São desencantos prosaicos, antiquados, controlados antiquários...
Parnasianos de costumes e de métodos anticubistas [entre outros]
São antipoéticos recalcados por não se adaptarem ao incerto
Ao volátil não rebuscado, à autenticidade dentro de si(s).
Hora de engolir e deglutir pobres almas sem plasma [Sol] e cor!
Quem não têm identidade verde-amarela-azul-amor
Não paga angu para versos oswaldianos no palco.
Com experimentações estéticas e liberdade de expressão espantou belezas acadêmicas
Como consequência, o Brasil a abraçou tempos depois...
Sem média na pressa para o imoral nos olhos vesgos
Reconheceram recitais e obras espectrais como valor à pátria de outros tempos.
Quando era Café com Leite... O mingau das redes atuais!
Diziam eles “sugestão estrábica” dos que amam “escândalos”.
Mas quem se aceita, não cerca, enxerga e se enxerga
Nas Tarsilezas das artes ou nos botes de resgates culturais
Entre lápis-riscos [que se arriscam] em terras cafeeiras
Pincela a tirolesa das emoções que desaguam sertões.
Clécia Oliveira
Poeta, jornalista e produtora cultural/editorial/audiovisual. Tem graduações e pós em
Letras e Comunicação. Publicou, como autora, editora e organizadora, livros como
“Depois do Rio” (2017) e “Fio Arte Erótica” (2021) – com outros autores, ambos da Fio
Cultural Editora. Também participou de várias coletâneas e fanzines multilinguagens.
INSTAGRAM:https://www.instagram.com/fi
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CATEGORIA VIDEOPOEMA
FRANCISCO IGREJA (IN MEMORIAM)
Homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922
Verbete:
Francisco Igreja (1949-1992)
Autor de: Script; Procura-se um poema; Nascimento de Irene; Das sortes e do destino; coautor de 4 poetas modernos; livronline Postais de Irene, todos de poesia. Ensaísta publicou: A Semana Regionalista de 22. Em conto: Renascer de Jacinto. Publicou, também, o Dicionário de Poetas Contemporâneos. Idealizador e fundador da Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro. Criou os Cadernos de Poesia OFICINA.
desta lavoura escassa
Jorge Ventura é escritor, editor, ator e jornalista. Reúne cerca de 70 premiações, entre nacionais e internacionais, como autor, intérprete e produtor cultural É presidente da APPERJ (Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro), titular do Pen Clube do Brasil, membro diretor da UBE – RJ (União Brasileira de Escritores) e um dos integrantes do grupo Poesia Simplesmente
INSTAGRAM: https://www.instagram.com/jorgeventura4758/
(Presidente de Honra da Apperj)
Artista homenageado: Manuel Bandeira
Maria do Carmo de Lima Bomfim é professora, psicóloga clínica e psicanalista. Escrevecontos, poemas e crônicas publicados em jornais, revistas, sites e antologias do Brasil eexterior. Lançou dois livros solos: Portrait e Humano Prosa & Verso, lançados no RJ eSP. Ganhou alguns prêmios nacionais com destaque para UBE/RJ, APPERJ,FEUC,UERJ. Filiada à UBE/RJ, faz parte da Diretoria da APPERJ.
Homenagem a Mário de Andrade
CELI LUZ
Homenageado: Mário de andrade
/
Celi Luz, escritora, poetisa, professora de Português e Literatura Brasileira. Tem sete livros publicados. Poemas vertidos para o Inglês, o Espanhol e o Romeno. É verbete no História da Literatura Brasileira, 4ª Edição Carlos Nejar. Dir. Cultural da UBE RJ. Membro do PEN Clube, da Apperj, entre outros.
Dedicado à Semana de Arte Moderna de 1922
SINOPSE
No videopoema “Sol e Lua”, uma cantilena de monossílabos nos secreta algo sobre a natureza feminina, sobre corpos celestes e ainda sobre um corpo nu que, como as fases da lua, orbita em fotografias na abóbada da tela.
tem
dia
que
tem
sol
tem
dia
que
tem
lua
tem
dia
que
ela
diz
não
tem
dia
que
ela
vem
nua
FICHA TÉCNICA
Edição Jozefo Roza Texto, fotos e direção: Tchello d’Barros Gênero: Videopoema Categoria: Livre Cor: P&B Duração: 01:00 Min Extensão:.MP4 Arquivo: 35 MB Formato: 1920 X 1080 Ano: 2021 País: Brasil (Rio de Janeiro - RJ) Realização: Fluxo Filmes - Coletivo de Audiovisual Contato: fluxofilmes@yahoo.com.br (21) 9 8354 1978
Tchello d'Barros. Escritor, roteirista e artista multimídia. Publicou 9 livros e possui textos veiculados em mais de uma centena de coletâneas, antologias e didáticos. Suas criações visuais já participaram de cerca de 200 exposições.
homenageada: à Anita Malfatti
MOZART CARVALHO
MÁRCIO CATUNDA
HOMENAGEM A SEMANA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922
MÁRCIO CATUNDA-Escritor e diplomata. Nascido em Fortaleza em 1957. É membro da Associação Nacional de Escritores de Brasilia, da Academia de Letras do Brasil, do Pen Clube do Brasil, com sede no Rio de Janeiro e da União Brasileira de Escritores. Escreveu cinquenta livros de poesia e prosa, alguns dos quais no idioma castelhano. Editou também diversos discos com seus poemas musicados e cantados por vários parceiros
GISELE LEMOS
Homenageada: Tarsila do Amaral
Cansei da lateralidade que me habita
Reflito nos nomes que comes
No filtro solar que desfila
Na camisinha que usa,
ao marcar a pélvis abrupta.
Os nomes, a mente
Sente?
Somos sempre filhos e mães,
Alguém, ninguém,
Importa a vida vivida.
Os anos dedicados à poesia que brota.
Acolhida por leituras invisíveis e inverdades contidas,
num grande cobertor de penas de ganso
navego satisfeita
Escolhida no ventre materno, a poeta, artista
Cala, consente
Nasce mais um poema inculto.
GISELE SANT’ANA LEMOS
Apperjiana. Sites: https://www.baliseditora.com/ e https://www.poesiarevista.com/Agraciada com o título de Comendadora, Personalidade LiteráriaInternacional, recebida da “Academia Internacional de Artes, Letras eCiências” Cruz Alta, RS, em 2021; recebeu no ano de 2022, a “ComendaCícero Pedro de Melo”, por sua importante contribuição no cenárioLiterário, de Pomerode/SC.Publica 3 livros solos, 8 CDS, com músicas e poesias autorais.Participa de 48 Coletâneas Literárias, Nacionais e Internacionais.
NASSAU DE SOUZA
Homenageado: Di Cavalcante
Homenageada: Tarsila do Amaral
Vicios Humanos Urbanos Poesia Minimalista
DEDIACADO A TELA O URUTU DE TARSILA DO AMARAL
Nome da poeta: PAULA VALÉRIA ANDRADE
bairro: SANTA CECÍLIA cidade: SÃO PAULO estado. SÃO PAULO
Poeta carioca, escritora, professora e artista audiovisual. Publicou livros de poesia, arte-educação, didáticos e livros infantis. Recentes de poesia: Seios da Face e O Novo no Ovo. Premiações literárias na Itália, Portugal, EUA e Alemanha, e os nacionais: Jabuti, UBE, PROAC SP, PROAC LAB Histórico de Literatura, Prêmio Guarulhos de Literatura e APCA.
(*) Ator do audiovisual: FERNANDO VIEIRA Poemas do Livro O NOVO NO OVO, Edição SPVI BOOKS, 2021 Livro contemplado no Prêmio PROAC SP 2020 da Secretaria de Cultura Criativa de São Paulo.
Acesse:
12 Poemas AUDIOVISUAIS no Instagram - O NOVO NO OVO - https://www.instagram.com/o_novo_no_ovo/?__coig_restricted=1
Link do Souncloud e 10 áudios de POESIA SONORA - O NOVO NO OVO - https://soundcloud.com/paula-val-ria-andrade
Homenageada: Tarsila do Amaral
Este poema é dedicado
A artista muito cedo
Com apenas dezesseis anos
O casamento logo acaba
Seu primeiro quadro exposto
Participou do "grupo dos cinco"
Neste grupo modernista
Esse escritor é Oswald de Andrade
Tarsila quis pintar algo
Já no quadro "O Pescador"
Em mil novecentos e setenta e três
Izabel Teixeira Poeta
VICTOR MEIRELLES
Homenageado: Mario de Andrade
O fogo que queima é o que vai me avivar
Da cinza para cinza
No sopro do vento EU à de chegar
O oxigênio no brio do breu no meu peito
Percorre corpo, faz fogo não apagar
A que minhas veias, não deixar brasa apagar
Faz máquina do capital capetal prosperar
Dá vida e leva vida natureza do trabalhar
Carvão, preso ao chão terra rizoma bioma tem seu lugar
A brasa queimou o fogo pegou, não deixo de caminhar
Pesquisa e Trajetória, é pista na memória em um mundo
Inmundo que dá voltas, porque voltas a terra dá
E quem não quer ver essa roda molecular
Para com nós questionar, se conectar a linha molar
Percorre o magma derretido do fogo que escorre rua
Fluxo de Força que faz me encontrar , na ponta do pé
Trabalho com seu Zé na Micropolíticado cuidado
O Balanço que me faz onda e a cada povo autor, contador
de sua verdade vem me engravidar, se natureza é isso
Não tem pauta que não possa mudar , é trabalho duro
Tecnologia leve no ato vivo de olhar e escutar
Lê o curso da história e vê onde vai dar, sofrimento a retratar
Mas sem moldura para enquadrar, Vida tapete com dobras
Para a vida vivida no romper do fluxo de um capturar
Danço no sulear, vejo em cada imagem um sentido de cuidar
Com a cabeça descoberta espero o Ori, para me atentar
Que todo Movimento reproduzido no libertar é conceito, carvão a caligrafar
Produção que tem no tocar de um implicante
Gira de academia que na ciência arte não pode parar
É prevalecer a cartografia do Cuidar
Victor Meirelles
Ator, arte educador, ativista cultural. Estudou na Etec (Escola Técnica de Comunicações Radio e Tv) e na Cal - Casa de Artes Laranjeiras. Além do rádio, o ator faz trabalho em todo Brasil de arte/educação, atuando nas periferias, subúrbios, escolas, ongs, centros culturais e empresas. Já atuou na TV, programas e séries. Com o teatro, esteve na Broadway (EUA) e em outros paíse
Homenageado: Mario de Andrade
Nhyin é um multiartista que compartilha arte através da poesia, histórias, animações e performances com instrumentos multiétnicos.
Nhyin o Gnomo
Centro, Santiago, RS
JULIO NOBRE
Homenageado: Heitor Villa-Lobos
JULIO NOBRE-
HOMENAGEM A SEMANA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922
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GLENDA MAIER, carioca, associada da APPERJ, onde foi presidente durante três mandatos. Dez livros publicados: poemas, prosa poética, contos e crônicas, pela OFICINA Editores. Cronista de jornais de Jacarepaguá.
Sonia Maria Mazzei é carioca, bacharel em Português/Literaturas pela UFRJ, com pós- graduação em Literatura Portuguesa pela UERJ. É autora três livros infantis e dois livros de poemas: REVOADA “Envelope Violeta" publicados pela Editora Penalux.
Homenageado: Manuel Bandeira

Lúcia Mattos - Carioca. Graduada em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira: Pós-graduação em Língua Portuguesa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. Especialização em Africanidades UNB. Universidade de Brasília..Acadêmica, Comendadora pela Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores. Moção honra pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Pelos serviços prestados à Educação... Diretora de eventos especiais APPERJ. Associação de Profissionais de poetas no Rio de Janeiro. Publicou três livros, dois de poemas e um de conto infanto-juvenil. Detentora de alguns prêmios e participação em várias Antologias. Apresentou o projeto "Tributo à Maria, história dos seus Afro-descendentes, na Cidade do Cabo, África do Sul. Responsável pela coordenação geral do Pré-Vestibular Comunitário Santa Teresinha. E, coordenadora pedagógica da Educafro.
KÁTIA VIEIRA
Homenageado: Oswald de Andrade
KÁTIA VIEIRA- Silva,carioca,professora e poetisa.Formada em Letras e pós- graduada em Língua Portuguesa.Possui alguns livros editados juntamente com outra autora e tem participação em inúmeras coletâneas.Foi premiada pela ABL e pela Folha Dirigida em 2001.É Acadêmica da Apala( Academia Pan_ americana de Letras e Artes).Participa de um grupo vocal onde junta suas paixões: música e poesia.19/08/2022.
RUI MONTESE
TRISTEZA E ALEGRIA
Rui Montese, poeta e compositor, levou sua arte em paralelo a sua profissão de Engenheiro/Analista de Sistemas. Agora aposentado está podendo dedicar-se integralmente à poesia e à música. É um poeta que utiliza também a música como ferramenta. Assim está no caminho de resgatar toda sua obra poética.
Acesse o link abaixo e veja a página no Youtube de Rui Montese. Assita o dialógo de sua arte com artista modernista que muita lhe inspira, Heitor Villa-Lobos, que participou da Semana de Arte Moderna de 1922.
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CATEGORIA FOTOPOEMA
INSTAGRAM:https://www.instagram.com/vanessaangelo1965/
O ATO
O FASTIO
Me enfastio do país e sua corja
Da política sifilítica
Do jeitinho que adjetiva as soluções
Me enfastio da violência social e cultural
da fome de espaço e de pão
saúde, amor e educação
dos homens invisíveis condenados às calçadas
Estou farto de conceitos, preconceitos
Farto da moral e bons costumes como escudo
Farto do massacre aos que fogem
Farto do achismo, do racismo, do direito desigual
Do preto culpado por ser preto
da massa marginal condenada a não ser núcleo
Me enfastio com a arte reprimida
Com meu grito engasgado, fadado a desistir
Sem voz, sem vez, sem verba, sem lugar
Me enfastio do sequestro outorgado
Do sistema alienado,
Da pátria desbotada
Estou Farto do amarelo-ovo, no meu prato principal
Do verde a virar cinza, vastidão virando pó
Estou farto de morrer para ter libertação.
Eduardo Reis
Hoje, costuma inclinar seu olhar fotográfico para pessoas em situação de invisibilidade social.
INSTAGRAM https://www.instagram.com/eduardo_reis_fotografo/
PÁGINA FACEBOOK https://www.facebook.com/eduardoreisfts
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CATEGORIA POESIA VISUAL
HUGO PONTES
dedicado a Manuel Bandeira
Hugo Pontes é natural de Três Corações-MG, Nasceu a 22 de julho de 1945. Reside em Poços de Caldas.
Sua atividade literária está voltada para o Poema Visual. Participa ativamente de exposições no Brasil e no exterior.
Rogério Salgado é poeta e escritor, natural de Campos dos Goytacazes-RJ e residente em Belo Horizonte-MG. Em 47 anos de carreira literária, publicou mais de 30 livros.
TETSUO TAKITA
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CATEGORIA POESIA SONORA
BRENDA MAR(QUE)S PENA
-- Brenda Marques Pena
Jornalista, escritora e produtora cultural
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