VIII MOSTRA DE POESIA CONTEMPORÂNEA DA APPERJ 2025
PETRICOR
(para minha avó paterna, Francisca Pinheiro – in memoriam)
não é só o cheiro
do café torrado
no tacho de barro
nem o sumo aromático
da laranja-cravo
colhida direto do pé
nem o som da cachoeira
que passava perto de casa
nas enchentes do riacho
tudo isso faz parte
intensifica a saudade
das vivências interioranas
cheiro de chuva
a lembrança mais afetiva
que me leva de volta
aos tempos da criança livre
o petricor
— tão bom quanto cafuné de vó —
esse que amalgama sentimentos
na dança das gotas da chuva
Amalri Nascimento

Viajei nas sensações....lindo texto, querido Amalri!!
ResponderExcluirUm poema pleno de evocações que nos fazem sentir a atmosfera daquele momento! Super!
ResponderExcluirViajei nas sensações...lindo texto, querido Amalri!!
ResponderExcluirBonito poema, querido Amalri Nascimento!
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