VIII MOSTRA DE POESIA CONTEMPORÂNEA DA APPERJ 2025
Te amanheço, você ressona.
Volto para casa, você saiu.
Chama meu cheiro, eu descuido.
Sussurra um pedido, eu distraio.
(Des)encontrados.
Causo o silêncio e me percebo
no avesso da dúvida.
Não é a primeira vez.
Teu tempo, meu tempo.
Vou me bastar, por enquanto.
E, para não nos perdermos de vista,
eu tolero enquanto espero.
Acorda,
volta,
cuida,
nota.
É sem uma canção que agrade a ambos
que alcançamos nossas mãos para exercitar
dois para lá e dois para cá,
nesta que é minha roda preferida: teus braços.

Lindo poema, linda poeta!
ResponderExcluirEnvolvente! Um poema com toque de seda!
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